terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Como uma agulha

 
Não escrevo como quem quer impressionar. Escrevo como quem quer desabafar, contar sobre si, o mundo, sobre o que vê. Não busco me aliar aos egoístas, por mais que as vezes eu aja como uma. Procuro no momento uma leveza de espirito que me leve ao nível da clareza de ideias. Junto minhas mãos em forma de oração para pedi a Deus uma luz  no fim do túnel, mesmo que seja uma brecha. Um sinal de que haverá paz após a guerra.
Anseio pelas coisas simples, porque talvez eu pense pequeno demais. Nunca quis grandeza, embora soubesse que precisaria voar mais alto. Dispensei boas conversas por sinceras palavras. Não quero ouvir o que quero e sim o que preciso; que seja cruel, seja ameno. Toda honestidade é sempre bem vinda, até porque se usássemos mais dela muitas coisas não seriam do jeito que são agora.
Pretendo ser fiel comigo mesma para aí sim ser realmente fiel ao próximo. Não me darei o luxo da espera exagerada e nem da impaciência indesejada. Ter fé de que tudo virá no tempo certo e que sim, é sempre bom vim do Pai do que da terra.
Serei a mudança que necessito. Enxergarei mais longe, como águia,´não só os limites que me são dados. Levantarei minhas mãos e agradecerei por no fundo, apesar de tudo e toda controversa, ser forte e sonhadora. Pedirei a Deus que me ajude a manter a essência de uma criança em mim, porque vivo em constante mudança até ser o que preciso ser, mas não posso de forma alguma mudar a essência. Talvez eu seja um mistério, como uma agulha que cai no palheiro; nada fácil, porém com paciência se encontra.

Abraços e beijos,
Loiana Carla

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